Umas semanas atrás minha amiga esta(va) desgostosa com o status do cabelo devido a uma coloração que não deu certo. Ela me comentou que pensou num corte Joãozinho de tanta raiva. Aí, o marido perguntou: Tua cabeça tem forma para um corte desse tipo? E assim, com esta pequena introdução, os cortes de cabelo de Kate Hudson, Claire Foy e Zoe Kravitz no Globo de Ouro (2018) e de uma matéria no UOL que ilustra várias mulheres aderindo ao corte Careca (sim, você leu certo: raspadinho, estilo Ronaldinho) resolvi fazer este post.
O corte Joãozinho (sim, com letra maiúscula devida tanta personalidade) virou ícone de estilo com Mia Farrow em 1968 como preparação do filme O Bebê de Rosemary de Roman Polanski. O corte feito pelo badaladíssimo coiffer da época Vidal Sassoon (ele é citado na 2ª temporada de The Crown pela princesa Margareth. #referencias).

O corte ficou conhecido como Pixie Cut livremente traduzido para o português como Joãozinho. Para vocês verem como no BR o cabelo longo é um símbolo de feminilidade e um curtinho já denota um certo machismo. Preconceitos a parte, o Pixie/Joãozinho da Mia foi/é uma revolução e consagrou o corte por trazer mais praticidade, liberdade e atitude as mulheres que não se importam muito em agradar outros além delas mesmas. Falando em agradar outros (a.k.a. homens) há uma outra #referencia com nossa musa Elis Regina. No filme Elis (2015), Ronaldo Bôscoli a encoraja a mudar seu visual e claro, Mia Farrow era a trend setter da época.

P.S. Os filmes Bebê de Rosemary e Elis valem a pena! Assistam ❤



Eu acho lindo demais esse corte apesar de nunca ter tido coragem (eu vou ficar idêntica meu irmão HIHIHIHIHIHI). As mulheres que cortam/raspam a cabeça relatam um sentimento libertador talvez pelo medo de serem criticadas por uma escolha ousada, talvez pelo medo de se conhecerem ainda mais e melhor ao ter atitude suficiente para segurar um curtinho e continuar sexy e maravilhosa.


Já pensou que maravilha não ter que se preocupar em secar o cabelo? Quero!
Fotos: reprodução